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Como iniciar o processo de Gestão de Riscos ESG?

Especialista explica quais são os primeiros passos para começar a trabalhar a questão, tendo em vista os impactos causados no campo ambiental, social e de governança

31 de agosto de 2023
Bravo ESG

Falências, rombos milionários, escândalos relacionados ao trato com clientes, fornecedores e colaboradores… Todos esses problemas têm um ponto em comum: ausência da Gestão de Riscos… em ESG! Isso porque uma agenda robusta de Gestão de Riscos pode ser um componente importante para minimizar esse tipo de situação, sendo responsável, por exemplo, por prever momentos de instabilidade e testar cenários de stress. E muito se engana aquele que pensa que só porque a sua organização não está diretamente ligada à agenda ESG, esse ponto deva ser esquecido – haja visto a crise gerada pela pandemia da Covid-19 somada às mudanças climáticas, capazes de reduzir a matéria-prima disponível para a elaboração de produtos e também o poder de compra do consumidor. 

“O fato é que a quantidade de riscos hoje é muito maior, não se trata apenas de pensar na parte financeira e operacional, mas, também, ir além dos regulatórios e estratégicos. Precisamos urgentemente incluir no portfólio de riscos corporativos, as questões relacionadas às iniciativas ESG, ou seja, precisamos olhar com mais afinco os riscos Ambientais, Sociais e de Governança. Aliás, diria que não é necessário e, sim, mandatório!”, explica Claudinei Elias, CEO e Fundador da Bravo GRC, empresa pioneira em tecnologia e consultoria especializada na implementação e oferta de soluções de Governança, Riscos, Compliance e ESG. 

Mas como iniciar esse processo de Gestão de Riscos? O primeiro ponto a se pensar é que esse é um trabalho contínuo, ou seja, não adianta fazer algumas ações pontuais e depois parar. “É extremamente relevante as companhias perceberem que é preciso ter uma visão mais elaborada e sistêmica em relação a essas questões. A Gestão de Riscos precisa estar interligada à cultura da empresa, para, assim, se tornar constante, e justamente essa constância poderá evitar as situações que temos visto com bastante frequência no Brasil e no mundo”, comenta o CEO. 

Segundo Elias, após entender isso, é preciso fazer um diagnóstico da companhia, para verificar como ela está estruturada, do ponto de vista das práticas ESG, e entender como e quais questões ambientais, sociais e de governança influenciam na empresa em questão. Outro passo inicial importante é analisar o cenário em que a marca está exposta, para, com base em todos esses dados, traçar os objetivos da organização e entender como pode ser a evolução dela nessa caminhada.  

“É importante entender a exposição da empresa e fazer um levantamento de Riscos e Oportunidades para, a partir disso, começar efetivamente um trabalho de Gestão de Riscos, pensando em métricas e indicadores para orientar esse processo. O que eu indico é analisar: A sua empresa é mais ligada ao social? Ao ambiental? O que, na agenda ESG, impacta negativamente ou positivamente o seu negócio? Entenda esse cenário e, então, faça o processo”, conclui o especialista. 

A Gestão de Riscos por si só não é um processo simples, e levar em consideração ainda os aspectos ambientais, sociais e de governança torna a operação ainda mais complexa, detalhada e muito necessária. Por isso, uma dica de Elias é que a empresa busque especialistas e soluções tecnológicas, que possam auxiliar as organizações em um caminho mais assertivo, sustentável e rentável para os negócios. 

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