Apesar dos avanços, mulheres continuam sendo minoria nos cargos de liderança das empresas. É o que aponta o estudo ‘A Equidade nas Empresas de Capital Aberto no Brasil’, realizado pela Bravo Research, braço de insights e inteligência da Bravo.
A pesquisa apresenta uma fotografia do quadro de diversidade dos respondentes do ISE B3 (ciclo 2021/2022) pela ótica da composição de mulheres no Conselho de Administração, Diretorias e cargos C-Level. No estudo, foram consideradas, tanto separadamente quanto em conjunto, as respostas de controladas, holdings operacionais e não operacionais e empresas singulares.
Segundo o levantamento, as controladas têm menos equidade em diretoria e C-Level. Nesse caso, mulheres representam apenas entre 0 a 10% em cargos de diretoria. O mesmo percentual se aplica aos cargos C-Level.
De 73 empresas emissoras, 51% responderam que não definiram “metas ou prazos para reduzir a desigualdade ou equiparar a participação desses grupos nos cargos de alta administração da companhia.”
Dados do mais recente relatório do World Economic Forum sobre equidade de gênero apontam que, no ritmo atual, demoraria 132 anos para que todas as desigualdades de gênero fossem completamente eliminadas.
É essencial que as empresas observem atentamente esses dados e façam sua parte para encurtar a espera por uma sociedade mais justa e igualitária.