O conceito de ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) não é novo, mas vem ganhando cada vez mais força dentro e fora das organizações. Nos últimos anos, tornou-se essencial para as empresas compreender não apenas o impacto de suas operações nos pilares ESG, mas também como esses fatores influenciam o próprio negócio. Uma das perguntas mais frequentes é: como traduzir a agenda ESG em ações práticas dentro da minha organização?
Nesse ponto, a dupla materialidade estratégica tem ganhado grande destaque. Esse conceito envolve analisar a materialidade — ou seja, identificar quais aspectos econômicos, ambientais ou sociais impactam e são impactados pela empresa — sob a lente de todas as partes interessadas (stakeholders). Por meio dessa análise, a empresa pode compreender como suas atividades se relacionam com os temas da agenda ESG e encontrar formas de não apenas reduzir impactos negativos, mas também contribuir positivamente.
Outro ponto importante da dupla materialidade é que a análise deve ser ampliada para incluir também os impactos financeiros. Isso significa que, ao observar temas como mudanças climáticas ou desigualdade social, a organização também precisa considerar o aspecto financeiro que essas questões podem trazer para seus negócios. Custos operacionais, impactos na cadeia de suprimentos, impactos financeiros para os clientes… Todos esses fatores devem ser considerados na hora de definir a melhor estratégia ESG para a sua organização.
A implementação da agenda ESG de uma organização deve ser fundamentada na Gestão de Riscos, começando pelo mapeamento de processos internos, estabelecimento de indicadores e desenvolvimento de controles internos. Com essa abordagem, a empresa consegue estruturar sua jornada ESG de forma sólida, minimizando os impactos de suas atividades e agregando valor ao negócio.
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Na live “ESG: contexto, atualizações e tendências relevantes em 2024/25”, Carla Leal, Chief Revenue Officer (CRO) da Ambipar ESG, e Antônio Teixeira, Gerente de Negócios Estratégicos da Ambipar ESG, abordam mudanças climáticas, ambiente regulatório, desigualdade social e muito mais, além de discutir as 8 principais tendências na agenda ESG para 2024/25.