Nos últimos anos, o tema ESG (Ecoambiental, Social e Governança) está cada vez mais em pauta no mundo corporativo. Mas apenas falar sobre ESG não é suficiente, é preciso fazer acontecer. Para tal, precisamos entender que ESG é uma jornada.
Aí você pode estar se perguntando: mas como iniciar nessa jornada?
A Bravo, especialista em soluções e consultoria ESG, possui o próprio modelo estrutural para a sua jornada. Confira o passo a passo básico para aderir a essa agenda:
1) Diagnóstico amostral
O primeiro passo é fazer um diagnóstico da empresa. Ou seja, como ela está estruturada do ponto de vista das questões ESG e o que significa ESG e propósito para aquela companhia.
Para realizar o diagnóstico, rodamos na organização nosso algoritmo de avaliação de maturidade. Esse algoritmo traz a visão dos vários níveis da empresa — gerencial, de diretoria, de comitê, de conselho etc. — e, frequentemente, cada nível tem uma visão diferente em relação à pauta ESG.
2) Análise de cenário
Feito o diagnóstico, é importante traçar um objetivo para entender o cenário específico ao qual a organização está exposta.
Apesar de se falar muito em riscos climáticos, por exemplo, não são todas as empresas que têm questões relacionadas a eles. Precisamos entender a exposição de cada organização para chegar às soluções que mais se adequam às suas necessidades individuais.
3) Levantamento de riscos e oportunidades
O próximo passo é o levantamento de riscos e oportunidades, essencial para definir os riscos a serem mitigados pela organização e as oportunidades estratégicas de resolução destes.
Esses riscos vão demonstrar qual nível de exposição a empresa tem efetivamente, e isso vira uma oportunidade, que pode diferenciar o negócio em seu mercado consumidor, com seus stakeholders ou nas empresas em que presta serviços.
4) Governança de métricas e indicadores
Devemos, então, traçar uma estratégia de governança. Independentemente do tamanho da empresa, pensar métricas e indicadores é essencial.
Essas métricas e indicadores podem ser a aplicação literal de frameworks pré-existentes ou podem ser proprietários. Por exemplo, dificilmente você vai encontrar boas métricas que se relacionem às questões sociais — S do ESG — específicas da sua organização, uma vez que este aspecto é altamente dependente do seu entorno, dos seus stakeholders e do seu impacto.
5) Integração dos riscos ESG ao Enterprise Risk Management (ERM)
Trazendo tudo isso para uma visão de governança estruturada, você consegue fazer uma integração entre as iniciativas de ESG e Enterprise Risk Management, ou seja, gestão de riscos corporativos.
A integração entre essas metodologias é interessante para todas as organizações, independentemente de tamanho. Afinal, é importante ter uma visão ESG do portfólio de riscos corporativos da sua companhia.
6) Geração de impacto na cadeia de valor do cliente
Por fim, é necessário fazer uma avaliação de impacto na sua cadeia de valor.
Para mensurar adequadamente a sua materialidade, é preciso consultar seus stakeholders, como, por exemplo, os fornecedores.
Dessa forma, é possível obter clareza acerca de qual é a estratégia mais adequada para o seu negócio.