“Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro.” Essa frase, do historiador grego Heródoto (484-425 a.C.), permanece como inspiração ao longo do tempo e traz uma lembrança fundamental: quanto mais conhecemos os fatos e acontecimentos passados, maior a consciência sobre o que estamos construindo hoje.
Se considerarmos o contexto internacional, qual o processo histórico que marca eventos importantes da governança global e influencia as práticas ESG?
Um exemplo. Após a Segunda Guerra Mundial, a construção da nova ordem internacional teve, na criação da ONU — com a assinatura da Carta das Nações Unidas e da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) —, base para a ampliação dos direitos internacionalmente reconhecidos. A ONU contribuiu para acelerar e facilitar debates fundamentais que geraram importantes normativas para o Direito Internacional e, portanto, para a Governança Global.
A crise econômica internacional da década de 1970 provocou o agravamento das condições sociais e o fim das taxas de crescimento dos “anos dourados”, bem como o fim do padrão monetário de Bretton Woods, evidenciando a necessidade de fundir meio ambiente e desenvolvimento num só conceito, o “desenvolvimento sustentável”, abordado pelo Relatório Brundtland, de 1987. Na esfera ambiental, diversos eventos concorreram para a realização da Conferência de Estocolmo, em 1972, e da Conferência do Rio, em 1992.
O artigo “Contexto Internacional, ESG e Sustentabilidade Corporativa” coloca luz em movimentos importantes do cenário e da Governança Global que influenciaram as práticas ESG em uma jornada contínua de evolução.