Pouco a pouco, as organizações brasileiras se despertam para a urgência da pauta ESG. O crescimento de práticas com foco no meio ambiente e em pessoas já é notável dentro das empresas, o que nos leva a uma busca cada vez maior pelo impacto positivo nessas áreas. Mas fica a pergunta: como não se enganar com o greenwashing? Quais são as consequências disso para a operação das empresas e da sociedade, de forma geral?
O termo oriundo do inglês se refere a companhias que utilizam o discurso e práticas de formas inapropriadas, companhias essas que inclusive já começaram a sofrer punições por parte de entidades públicas e reguladoras. Muitas organizações passaram a emitir relatórios com dados e informações internas para mostrar as ações com foco em ESG que estão desenvolvendo, sendo preciso, cada vez mais, tomar cuidado com a veracidade dos dados.
“O risco de uma empresa, mesmo sem intenção, praticar algo próximo ao greenwashing é existente. Por isso, a importância de se agir de forma estruturada. Essa estrutura passa pela Governança. Diretrizes, riscos, conformidade e diversas outras iniciativas, como sustentabilidade social e ambiental, passam por uma governança estrutural. É um pilar de fundamental importância, que merece atenção como critério básico a quaisquer iniciativas sérias de ESG”, esclarece Claudinei Elias, CEO e fundador da Bravo GRC.
“Muito se tem falado de ESG, e nós sugerimos que a prioridade entre esses três pilares comece pelo G de Governança, que sustenta ações do Social ou do Ecoambiental. Aliás, são poucas as organizações que levam em consideração as iniciativas ESG na análise de riscos. Começar a trabalhar os pilares do ESG é um chamado fundamental para as empresas, mas este precisa ser um trabalho ético, transparente e sustentável”, destacou Hugo Bethlem, CPO da Bravo GRC.