Os números acerca das mudanças climáticas em todo o mundo são alarmantes: estima-se que entre 3,3 e 3,6 bilhões de pessoas sejam impactadas pelos riscos e eventos climáticos extremos de alguma maneira. Em termos financeiros, em 2023, as perdas associadas a esses eventos foram de 380 bilhões de dólares. Ainda, cerca de 95 mil pessoas morreram em função dessas catástrofes.
E tudo isso está muito próximo da nossa realidade. Em 2024, milhões de brasileiros sofreram os impactos dos eventos climáticos extremos que assolaram o país. No Rio Grande do Sul, por exemplo, uma onda de chuvas intensas causou enchentes históricas, que trouxeram danos significativos para as comunidades locais, como mortes e desaparecimentos, além de deixar centenas de milhares de pessoas desabrigadas.
No mesmo ano, um frio atípico atingiu o sul do país, levando os termômetros a registrarem temperaturas abaixo de zero. A onda de frio causou geadas fora do comum, que prejudicaram a produção agrícola dos estados sulistas.
Segundo o relatório Stern Review, a perda financeira esperada em decorrência desses eventos climáticos é de 5% ao ano em relação ao PIB global. Para comparação, o crescimento do PIB global de 2021 para 2022 foi de 3%. Ou seja, podemos esperar que o impacto das mudanças climáticas leve a um decrescimento financeiro mundial. Vale ressaltar que este impacto não é igual para todo o mundo, dependendo do tipo de atividade econômica e das condições geográficas de cada região.
Neste contexto, é fundamental que as empresas tomem ação e compartilhem da responsabilidade de criar um amanhã mais sustentável. Organizações que aderem às boas práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) não apenas contribuem para a mitigação dos impactos da mudança do clima, como se destacam no mercado, uma vez que investidores e consumidores estão cada vez mais atentos às práticas das empresas.
