Nos últimos anos, foi necessária uma mudança na mentalidade geral acerca das questões climáticas. A reação do meio ambiente às ações humanas não mais é vista como algo passageiro ou de menor importância. Pelo contrário, a pauta está cada vez mais em alta, e todos são responsáveis por mitigar os riscos climáticos dentro do escopo do seu alcance.
A ideia do recurso infinito, por exemplo, caiu por terra. Hoje, temos ciência de que os recursos naturais dos quais dispomos são limitados e, como tal, devem ser manejados de forma a ter uma vida circular, para que não sejam esgotados. Isso impactou profunda e permanentemente a forma como encaramos consumo e produção.
Nesse ponto, o mundo corporativo tem um papel importante a desempenhar. É essencial que empresas de todos os portes participem da conversa e trabalhem as práticas ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança). E essa mudança não precisa vir às custas dos negócios. Pelo contrário, já se constatou que investidores e consumidores observam as práticas ESG das empresas nas quais investem e das quais consomem, reguladores mudam regulamentações pensando em ESG, e colaboradores buscam informações sobre ESG nas companhias onde querem trabalhar.
O contexto da sustentabilidade nos negócios não é novo, mas surge agora como uma demanda urgente para todos os executivos. Entretanto, permanece uma certa dificuldade acerca de que caminho tomar.
Para que este investimento tenha um propósito benéfico — para a empresa e o meio ambiente —, as referências apresentadas nos índices ESG são uma boa base de desenvolvimento da agenda sustentável dos negócios. No Brasil, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3) é referência em ESG.
Há quase duas décadas, o ISE B3 surgia com o objetivo de ser uma referência robusta de registro e compartilhamento do fundamento do que estamos vivendo em termos de sustentabilidade, buscando ser o indutor de boas práticas de responsabilidade provocadas por agentes do mercado, além de instigar as empresas a seguir uma agenda de responsabilidade corporativa sustentável.
Em breve, a Bravo lançará o guia ‘A evolução do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) e sua aplicabilidade’, realizado com o apoio da B3, um estudo aprofundado cujo objetivo é prover informações que vão auxiliar a inteligência e o posicionamento estratégico de sustentabilidade de empresas de capital aberto elegíveis ao processo de seleção à carteira do ISE B3. Aos leitores em geral, o material que foi consolidado no 3º volume do Guia ESG da Bravo, proporciona uma visão sobre estruturas temáticas, indicadores e critérios ESG, com highlights que podem ajudar no entendimento acerca dos conteúdos centrais considerados para avaliar a sustentabilidade de uma organização.
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